Sinto,
teu corpo suavemente cobrir meu peito, trêmulo,
tuas falanges lavrar em minhas costas poesia pagã.
Respiro,
tua necessidade de nós.
Vejo,
o adeus cada vez mais próximo de um dia de trabalho.
Nego,
sentir-te em cada célula.
Renego.
Lavo,
tua face enquanto suspira meu nome em meio a palavras melancólicas.
Sinto,
aquele abraço, cada vez mais forte
todo fim de tarde.
Inflamo.
Inflamo.
Um comentário:
calo-me, pois apenas um olhar demonstraria um comentário.
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