aquele abraço

Sinto,
teu corpo suavemente cobrir meu peito, trêmulo,
tuas falanges lavrar em minhas costas poesia pagã.
Respiro,
 tua necessidade de nós.
Vejo,
o adeus cada vez mais próximo de um dia de trabalho.
Nego,
sentir-te em cada célula.

Renego.

Lavo,
tua face enquanto suspira meu nome em meio a palavras melancólicas.
Sinto,
aquele abraço, cada vez mais forte
todo fim de tarde.

Inflamo.

Um comentário:

Luiz Lukas Copaseut disse...

calo-me, pois apenas um olhar demonstraria um comentário.